Caracterização da freguesia


imagem da freguesia_história

 

A União das Freguesias de Évora (São Mamede, Sé, São Pedro e Santo Antão) é a freguesia do concelho de Évora, constituída em 2013 no âmbito de uma reforma administrativa nacional, que agregou as antigas freguesias de São Mamede, Sé, São Pedro e Santo Antão. Tem a sua sede em S. Mamede, na Rua do Fragoso, 8, Évora.

Situada na região do Alentejo, a sul do país, no ponto de confluência de três bacias hidrográficas – Tejo, Sado e Guadiana, localiza-se aproximadamente à latitude da capital portuguesa, 130km a Este. de Lisboa e a 64km a Oeste de Espanha. É constituída pela cidade intramuros, classificada como Património da Humanidade desde 1986. Tem uma área de 1,13 km² e conta com uma população de cerca de 4738 habitantes na área intramuros (censos de 2011 / densidade populacional = 4192,9 hab./km².), acrescida de uma população de residência sazonal ligada à universidade, estimada em cerca de 2000 habitantes.

 

Ponto de cruzamento milenar de vias e rotas comerciais da península, com ocupação romana conhecida desde 179 a.c., Évora possui uma grande importância política e social para todas as civilizações que habitaram o atual território português. A cidade intramuros, território da atual freguesia, é envolvida por um conjunto de muralhas, com um perímetro de aproximadamente 6 km., constituída em grande parte pela designada Cerca Nova (séc. XIV), que terá sido inicialmente mandada construir durante o reinado de D. Afonso IV, sintoma revelador da enorme expansão da cidade desde o séc. XIII. Esta muralha medieval foi sofrendo várias alterações ao longo do tempo que perduraram até ao reinado de D. Fernando. A cintura muralhada da cidade é completada pela construção do sistema de fortificações Vauban, anexado às muralhas medievais (séc. XVII).

 

A cidade de Évora está implantada numa zona de pouco relevo orográfico, numa elevação situada entre os 200m de altitude a sul e os 400 m a oeste. Rodeada por terrenos agrícolas, caracterizada por propriedades em regime de latifúndio, a sua economia depende em grande medida do sector primário. Com um clima quente e seco e um regime de pluviosidade torrencial no inverno, a região assume as características típicas de um clima mediterrânico-continental. A cidade desenvolveu-se e expandiu-se na sua envolvente extramuros, durante o séc. XX, com bairros habitacionais e novas zonas industriais.